Friday, October 31, 2008

flower details series

lucky bamboo detail__tinta-da-china e aguarela sobre tela__by junqueira

kitchen herb__tinta-da-china e aguarela sobre tela__by junqueira


hybiscus flower__caneta e aguarela sobre tela__by junqueira

Alien Flowers Series

the flower and the mantid__tinta-da-china e pastel seco sobre papel__by junqueira

deep blue with flower__óleo e acrílico sobre tela__by junqueira

killer flower__aguarela, tinta-da-china e pastel sobre papel__by junqueira

o meu primeiro quadro

o meu primeiro quadro__óleo sobre platex__by junqueira

sempre gostei de bonecos mas nunca fui muito bom a fazê-los.
tinha mais jeito para recortes e sujar tudo com tinta.
tinha muito mais jeito a desmontar brinquedos que
depois disso
nunca mais eram os mesmos...
este é um híbrido:
platex sulcado e rasgado,
tinta esfregada e mal amanhada
bisnagas espremidas de tão encarquilhadas,
rosto primitivo
olhar perdido...
gostei do resultado, continuei
bem ou mal continuei,
afinal
o sol quando nasce não é para todos?!
mas mesmo assim bem sei:
não há quadro como o primeiro!

Thursday, October 30, 2008

tempos difíceis


tempos difíceis__digital sobre foto da varanda__by Junqueira


com as dificuldades dos tempos modernos, com o custo dos materiais-telas-pinceis, com a preguiça, com a falta de espaço e condições,

eis que surge o photoshop, para pintar-trafulhar-aldrabar-riscanhar-colorir desenhos e fotografias, para criar pseudo-lixo-arte-digital do século XXI, mas mesmo não percebendo nada, ainda assim até gosto deles. pelo menos até me fartar, claro! mas não se preocupem, são inofensivos;

aliás, só mesmo eu-que-os-fiz-para-gostar-deles, corro riscos...

novos habitantes na varanda

hoje tenho mais uns novos habitantes da minha varanda para mostrar. ainda são pequenos, estacas recém-pegadas, «roubadas de outros jardins», e por agora ainda mais ou menos desconhecidas... ajuda precisa-se para a catalogação...
aqui vão eles:


este veio do jardim da minha sogra ;P do pé que tirei fiz três estacas que parecem ter enraizado sem problemas de maior, como nas outras suculentas de resto. acho que é um sempervivum qualquer-coisa...


esta suculenta já tem uns meses, mas ainda não sei qual é. veio dos vasos da minha vizinha e é bastante comum, alguém sabe o nome?


outra que veio da minha vizinha, parece que têm pernas as plantas dela ;)...acho que é um sedum, mas também não sei bem se é e qual é...

esta é a última, veio do jardim da minha mãe: estava sempre a nascer no meio da relva de maneira que decidi salvá-lo, ou melhor nestes tempos de modernidades: foi clonado!acho que é uma dracaena, mas mais uma vez não sei qual! estou mesmo a precisar do estufa.net...
como se vê ainda são todas pequeninas, mas a seu tempo ficarão frondosas, pelo menos assim espera o «jardineiro» selvagem...se tudo correr bem com elas voltarão a aparecer por aqui, para elas será um álbum de recortes existênciais, um slideshow-de-rede-global das suas pequenas vidas agitadas pelo vento...

Tuesday, October 28, 2008

bandeja de cactos e suculentas

hoje ao fim da tarde fui procurar uns vasitos, daqueles pequeninos quadrados, para compôr a nova prateleira de cactos [já estava a ficar cheia de cacos ;p]. vi no Jardinagens e em outros blogs e acho que ficam muito bem, com ar pró. claro que não havia nada disso, [que me lembre só vi no izy, mas eram carotes] e, como sempre, não resisti a trazer mais uma meia dúzia de cactos e suculentas dos mais pequeninos! já sei que sendo pequenos devo ter que esperar mais tempo pelas flores mas enfim, são muito mais baratos e é só esperar que cresçam, o que também tem o seu encanto...

a senhora quando me viu com eles na mão foi buscar uma bandeja para me facilitar a vida, e fez muito bem, não só ajudou no transporte, como lhes forneceu nova acomodação! agora só falta eu ir apanhar pedrinhas para compôr o cenário...

a identificação vai ter que ficar para outro dia, por agora e enquanto o estufa.net estiver em baixo, a não ser que alguém me ajude...
aqui vai uma foto de mais perto

Há vida nova na Varanda!

pois é, os bolbos que andei por aí a espalhar ao deus-de-ará já dão fortes sinais de vida! embora tema que sejam um pouco extemporâneos [ainda só estão à +- um mês na terra] não posso deixar de sentir uma certa emoção antecipada, pois foi a primeira vez que plantei tantos diferentes e por todos os cantos e cantinhos!
é claro que o caos vai ser total, nem sequer pensei em composições ou arranjos [só os das taças tiveram direito a este tipo de luxo...], quanto mais em aromas
que nem sequer conheço bem]
e as raças? os que vieram em pacotinhos tiveram sorte, porque eu guardei as etiquetas;
agora os outros, comprados avulso
valha-me deus parece que já foi à tanto tempo]
vão permanecer incógnitos até darem flor, e mesmo então não estão a salvo...
já imaginaram ter tantos vizinhos tão coloridos?
é preciso mesmo imaginação, muita de preferência]


estes foram os primeiros a nascer, acho que são ranúnculos, mas parece-me tão diferentes nas folhas de uns que tenho ao lado...

estes deram-me que pensar [e por aí se vê a minha total inexperiência], foram os segundos a nascer aqui e ali, até nesta taça com túlipas que ainda não disseram nada [nunca consegui manter nenhuma viva por estas bandas]. primeiro pensei em crocus, mas depois vi que eram mais parecidos com hyacinthus, e agora já acho que são muscari! é estranho porque pensei que só tinha comprado uns 6 bolbos, mas vejo destes rebentos em maior quantidade aqui em casa. hummmmm....mistério...



estes lírios nunca param na realidade: há sempre novos rebentos a nascer porque eu deixei-os ficar no mesmo vaso, sem mexer nos bolbos.


só acrescentei, quando me fui lembrando, alguns pequeninos que foram nascendo noutros vasos.


grande salada, mas acho que só alguns, os maiores, vão mesmo florir...

e estes crocosmania são os últimos apressados que tenho para mostrar [e mais tarde recordar]. no último verão só 5 ou 6 deram flor, mas este ano parecem estar cheios de força e novos rebentos. gosto muito destes, são vermelho-fogo e dão dezenas de pequeninas flores perenes para quem não conhece. os crocosmania [e os lírios] foram os meus primeiros bolbos, e parece que estão para ficar... felizmente!





Sunday, October 26, 2008

jardim de cactos [#2] actualmente_parte 2

e este é o segundo jardim actualmente. também cresceu a olhos vistos, está exuberante de vida, mas não com as dimensões, imponência e elegância [olhos de adepto suspeito] do primeiro...
acho que apesar de tudo este, no seu caos organizativo, tem mais a ver com a varanda selvagem...

os jardins de cactos [#1] cresceram


eis o meu primeiro jardim de cactos outra vez. pouco mais de um ano e meio depois. comparando com a tag original dá para ver o ritmo alucinante, em tamanho e volume. daqui a pouco a taça vai ser minúscula para estes velocistas, que parecem competir entre si pelo domínio do espaço! diria que, à sua maneira, todos o conquistaram! uma taça auto-sustentável-improvável-sempre-verde.
pelo valor simbólico vou ter pena e dores espinhosas quando for obrigado a mudá-los para
outras acomodações...

Friday, October 24, 2008

euphorbia milii



a varanda tem novo habitante, ou melhor, neste caso a janela: uma euphorbia milii.

não sei por quanto tempo vai ficar indoor, mas por agora fica ao abrigo do inverno, se este se dignar a aparecer este ano. não que lá fora fosse verdadeiramente dormir ao relento, porque pelo menos tecto protector de geadas têm! acho que é o principal neste tipo de plantas, mas agora, no outono, faz lá muito vento, o que obriga a uns alicerces mais poderosos para evitar desabamentos ;P
e assim como assim posso ir olhando para as suas singelas flores protegidas por uma espinhagem de ar perigoso...

chrysanthemum em casa nova



pois é, decidi dar ao

chrysanthemum uma casa nova! estas caixas são mesmo multi-facetadas e bastante fotogénicas: já as tinha usado antes para os bolbos [estes ainda não deram sinais de vida, o que acho que até é bom, com sorte estão a desenvolver muitas raízes], mas assim floridos ganham um certo elan...

a ver vamos como se vai dar esta linda flor na nova habitação mas para já digam lá que não ficou bem!?

ps: o fundo azul é artificial, só para contrastar melhor com os amarelos e laranjas

the orange sky


the orange sky__acrílico sobre tela__by Junqueira

ruas de coimbra em technicolor


ruas de coimbra em technicolor_digital sobre desenho_by Junqueira


prossigo as minhas experiências no

maravilhoso mundo do software informático de imagem. ficam sem dúvida estranhos, mas assim reduzidos em stickers até chamam a atenção. as cores claramente electrónicas transformam-nos em snapshots de algum desenho animado dos nossos dias, mas mesmo assim há algo neles que me fascina...

ruas de coimbra

ruas de coimbra__caneta sobre papel_by Junqueira

Tuesday, October 21, 2008

Hotel das Termas

hotel das termas__caneta sobre papel__by Junqueira

este é um post de protesto!
como é possível destruír desta maneira um edifício emblemático, e não sou eu que o digo, uma vez que foram obrigados a manter a fachada por razões supostamente históricas.
à frente uma imagem do passado, atrás um mono do futuro!
podiam ter remodelado a parte original do hotel, por exemplo, e encaixar o novo hotel de uma forma coerente; ou mesmo, se a ideia é ter um quadro, porque não fazer uma fachada-cenário assumida à imagem de Macau?! os motivos para tal não seriam certamente os mesmos, but who cares?
pelo menos haveria uma ideia, um projectode alguma coisa, e não uma memória, triste, de tantas recordações da nossa juventude...
o progresso só é válido com pessoas cultas, não pode estar dependente de manias e interesses:
não quero vivendas, mega-hóteis nem arbustos
não quero turismo de luxo nem piscinas hidro-termais nem campos de golfe
quero a natureza primitiva os fetos os eucaliptos gigantes o velho hotel
quero aquele vislumbre de outras épocas outros tempos outras vidas outras eras
eu sei que nunca mais serão o que já foram, mas para dizer que discordo [não, não tenho medo de sócratese outros que tais]:
QUERO AS TERMAS DE VOLTA!

varanda_outubro 2008

tem havido uma revolução por estas bandas! a pouco e pouco a varanda vai ficando domesticada: novas prateleiras já estão a caminho, mas o processo é lento e o espaço pouco - a minha oficina é mesmo na varanda! no meio desta flora toda torna-se difícil executar o que quer que seja em condições minimamente satisfatórias, mas vai-se tentando à laia de aprendizagem, num processo contínuo de projecto-tentativa-erro-solução-falhanço-esperança-revolta-contentamento...
a selva continua, mas mais organizada. sim sim, eu sei que não parece nada, mas nesta altura há poucas cores e assim a massa verde é continua e dominadora.
uma selva urbana criada naturalmente por amontoação contínua de toda a espécie de flora e fauna, que este amador de jardinagem quer ver obstinadamente como uma paisagem impressionista, cheia de pinceladas largas e coloridas...
o céu estrelado abate-se sobre a varanda
a primavera aguarda escondida nos recantos do jardím
latente de vida cria raízes-sapatas
sedenta de amor lança os seus pilares ao céu
e, num dia de primavera precoce
surgirá o arco-íris numa explosão de cores incontida
é o ciclo da vida que atinge o apogeu
é a vitória da natureza
e é a menina-dos-olhos, a sua menina-dos olhos:
um dia as nossas histórias vão ser uma só
de mil retalhos seremos uma manta
colorida]
de mil pinceladas uma tela impressionista
luminosa]
de mil galáxias uma noite estrelada-florida
de primavera]
de mil esperanças será eternamente imortal...
[um sonho]
para já não passa de uma varanda num prédio de uma rua numa micro-cidade de um micro-país num micro-planeta de um micro-sistema solar num periférico braço de uma pequena galáxia do nosso grande-universo;
mas vamos conseguir,
cada primavera é um pequeno passo]
juntos vamos conseguir,
e então
juntos]
poderemos dizer:
-ó meu amigo, nem queira saber como
já fomos tão felizes naquela varanda!!!

Friday, October 17, 2008

noites na selva com tigre de benguela

noites na selva com tigre de benguela__acrílico e aguarela sobre tela__by Junqueira

Sinclair ZX Spectrum 48K

cá está a verdadeira máquina, é mesmo verdade, ainda o tenho mas infelizmente já não funciona.
passava dias de volta dele, embrenhado nas sombras da garagem,
jogava tardes e tardes. tardes e mais tardes e mais tardes...
basicamente, sonhava com ele e
com as cores os tiros as corridas os saltos as tácticas os níveis as plataformas os aviões os carros
sonhava com o manic-miner o atic-atac o cm o underworld o jet-pak willy o back-to-school
e tantos outros que já não me lembro
acho que a culpa era dos pixel quadradões
da dificuldade dos movimentos
da emoção do
«loading»
please wait
e das teclas, claro, pura borracha virgem!

o dia que parou foi um dos mais tristes da minha curta existência até então...
durante anos procurei a razão, óbvia mas oculta, a verdade que agora conheço: o seu frágil coração
havia parado!
não de velhice é claro porque o meu
no chão frio da garagem
(só e indefeso)
morreu vilmente assassinado!!!

schlumberga em flor

bem sei que não é nada de especial, mas como a comprei por 1 euro quando só tinha uns micro-botões, não resisti a fazer um post!

mesmo assim ou talvez assim por isso mesmo
e perguntam vocês: porquê?

-porque tem uma flor que não deixa ninguém indiferente
laranja metalizado que é qualquer coisa de sobre-natural-artificial

-porque é de horários certinhos, nada de luzes acesas por perto
senão flores será coisa que nunca verão

-porque sim, porque eu quero
porque ainda sou eu que mando neste blog

ou será que já não?!

ainda se lembram delas?


DISKETTES, ainda se lembram delas? digam lá que não parecem já seres de um passado longínquo, à semelhança das velhinhas cassetes, tapes, cartuchos. diria mesmo que fazem parte do passado analógico, bem ao contrário do nosso radiante presente tecnológico, já magalhenizado em formato digital...
claro, nada que um photoshop freeware básico não resolva em 3penadas.
eu sei que ajuda já não nos lembrarmos bem do seu aspecto e toque, mas até que ficaram com um look clean e modernaço, parecem quase prontas para saír à noite nestes tempos da esquerda moderna, na mão de alguma senhora in-tech!
só não sei como tirar a sensação de frustração que elas transmitem
as horas perdidas a tentar abrir o nosso único ficheiro sem segurança
tantas foram as que voaram sala fora
mas é claro,
também passei horas e horas com uma chave-de-fendas enfiada num gravador
em busca da afinação perfeita
(qual relojoeiro)
à espera que o jogo ansiado (era sempre o que teimava em não entrar)
após longos minutos
(pareciam horas)
finalmente entrasse no spectrum 48k
(com teclas de borracha!)
se calhar afinal
há mesmo sensações que são mesmo para todo o sempre...

a metamorfose do soldado moribundo

a metamorfose do soldado moribundo, digital, by Junqueira

os nossos ranúnculos já estão a nascer!



os bolbos que andamos a comprar na baixa de coimbra à menos de um mês já nasceram! e com estas temperaturas estão enormes, o pior vai ser quando vier o inverno...
como é a primeira vez que tenho disto, não sei como vai ser, a ver vamos, mas com tantos bolbos espalhados por todo o lado, tenho esperança que alguns prosperem...
uns dirão que o ar é de um bio-processador primitivo com folhagem, faz mesmo lembrar o coração do magalhães: não é nenhuma bomba, bin-ladens à parte, mas quem não gostaria de ter tido um quando era pequenino?!
outros que parece tudo menos aquilo que é na realidade:
uma máquina-flor genial;
pois como pode um corpo tão desprovido de vaidade
gerar algo tão puramente divinal?!
eu deitei-lhe as minhas dúvidas,
como quem manda sementes para o ar
eu espalhei-as por todo o lado
sem um mapa para as encontrar
sim, porque é no esquecimento
que reside o segredo do inesperado!
a nova palette de cores na varanda vai ser deliciosa, se tudo correr bem!

the after-nuke power blooming earth

digital, by Junqueira

Monday, October 13, 2008

Jardim de bolbos Aquático



eu sabia que estas caixas da vodafone ainda me seriam úteis, pena que não me tenha lembrado logo e armazenado o máximo possivel. infelizmente ouvi dizer que já não há mais...

de qualquer maneira, consegui ficar com algumas, que uso como estufim, mas desta vez lembrei-me dum jardim aquático [mais ou menos] com narcisus. se conseguir manter ós bolbos próximo-afastados da linha de água não tenho dúvidas que se vão dar bem. com as pedrinhas e uma garrafinha de água escortaçada á maneira de um poço ficou controlada a situação espero!

gostei tanto do resultado final que tive pena de o mandar para o sotão criar alicerces. assim tive que improvisar: esta casa é quente, a varanda ainda mais, onde o pôr???

lá está, sempre disse mal do banho não ter janela: sempre escuro, fresco e com alguma húmidade, variável é certo, mas não em demasia...

e agora o que digo? é perfeito para os bolbos! uma vez que são recentes, ainda não se notam raízes, mas estou esperançado. e a estufa ficou tão do meu agrado que ganhou lugar definitivo por lá, isto é, até crescer o verde, porque depois vem para a sala alegrar a minha vida!

logo darei notícias no meu diário-quando-posso-quando-me-lembro. corra bem ou mal novas fotografias virão, e o resultado positivo só pode ser magnífico [na perspectiva de autor pelo menos...

Um Dia Serão Gigantes

eis um produto dum passeio magnífico à serra. seqoias. acho que lá para os lados do pedrogão grande, numa
espécie de jardim-botânico-ao-natural [ou seria um observatório-naturalo-botânico-identificado?]. para dizer a verdade só me lembro que ficava num, talvez, centro de peregrinação:um núcleo religioso composto por uma igreja e uma série de capelas dispostas ao longo do parque verde envolvente.
eu, no meu espírito recolector, com a ajuda da minha escudeira, colhi uns belos exemplares da flora local [a fauna foi um bónus ou um castigo?]. bem sei que não se deve fazer isso, mas eram só pés de grandes árvores que habitavam por lá em grande quantidade. 3 ou 4 diferentes resitiram para minha felicidade de jardineiro amador, e como se pode ver, estas são as minhas favoritas: umas belas seqoias, já bem pegadas de estaca, na foto já com um ano. até que crescem depressa, para árvores!!!
são lindas não são? um dia ainda vão olhar lá de cima para pequenos nadas lá em baixo, quantas histórias vão testemunhar na sua milenar existência? quantos seres vivos irão abrigrar na sua majestosa opulência, quantas vidas irão ser geradas debaixo da sua inexpugnável protecção?

Um dia serão Gigantes.
verão o o chão do alto do céu, ao lado das estrelas
desaparecerão lá longe por de trás das núvens,
gritarão bem alto a quem quiser ouvir:
nós somos as raínhas do mundo!
e todo o mundo se estende aos nossos pés.

pena que já não seja para os nossos olhos! 1000 anos são muita fruta. mesmo muita...

Tomateiros Cherry


os meus cherrys ainda estão em flor. para meados de outubro não está mal, embora não seja de todo invulgar: basta haver sol e temperaturas amenas para isso acontecer na varanda, já que a geada não mete cá os coutos!

mais extraordinário é o facto dos pequenos cherry continuarem a amadurecer de forma satisfatória, diria que até as plantas estão mais viçosas. as alterações climáticas provocam este tipo de coisas, como se vê nem todas negativas: agora o jardim fica florido até ao inverno. o problema será o frio que virá já com os bolbos quase a florir, mas enfim, pode ser que assim consiga ver as túlipas em todo o seu esplendor, coisa que nunca vi por estas bandas... e nunca é mesmo nunca! acho que tenho demasiado calor para elas [as azáleas co[z]em-se pelas mesmas linhas].

quanto ao vigor dos cherrys até acho que tenho uma explicação: as pragas, das quais são como grandes incubadoras, sofrem com o aumento do frio nocturno [que, apesar de tudo, sempre se vai verificando] e ficam letárgicas, como que em stand-by para a próxima estação quente! sendo que a estação já não tem nada a ver com ano...

Sunday, October 12, 2008

o meu cymbidium...



O meu Cymbidium vai florir, ou melhor, se tudo correr bem vai florir! Por enquanto só um dos pseudo-bolbos tem as hastes florais a crescer, mas já é uma vitória: as orquídeas brindam-nos com as suas belas flores em sinal de reconhecimento por nos esquecermos delas. E isso só pode ser uma ironia, delas, não nossa!

Parece que a varanda não é tão selvagem assim, pelo menos para este Cymbidium que parece imune ao sol forte, à seca, à rega de mangueirada e, principalmente, aos terriveis bichos demoníacos, alados como tal, as famigeradamente adstringentes moscas-brancas, colonizadoras de quase tudo o que é bonito e viçoso na varanda [receitas para esta praga são totalmente bem-vindas]


E last, but not the least, aqui fica a fotografia do tempo em que cá chegou, digam lá que não era uma Beleza?! infelizmente não é dona de nenhum banco...

Sendo a foto de Jan2008, dá para perceber que não perdeu tempo e vai florir [espero eu] sensivelmente na mesma altura do ano passado, vindo directamente do continente-camião-estufa, pela quantidade de botões completamente dopado de certeza, não deixa de ser curioso o relógio biológico ainda funcionar!

Pela minha parte só viu adubo tipo substral e pouco...

Lá está, ficou esquecida e gostou!


Tuesday, October 7, 2008

a rosa da sandra

a rosa da sandra__[técnica mista sobre papel]__by Junqueira

postais do avenida


era no velhinho avenida que se recolhiam estes postais. nada de novo já se vê, era um cinema como tantos outros, e, como alguns outros, tinha uma sessão especial, semana sim semana também, e alguns ciclos dedicados à 7ªarte.

simsimsim, postais até se encontram, podem dizer, mas ver clássicos nos cinemas de hoje é lagosta! bons velhos tempos em que se ia ao cinema sem pipocas, sem ficar pobre e sem blockbusters só blockbusters!

tenho que confessar que me deixei disso, desde que o avenida fechou (tempos modernos, foruns shoppings) que se contam pelos dedos de uma mão as vezes que fui ao cinema com prazer. logo eu que gostava tanto! parece que a modernidade também a mim me feriu de morte...

não serão todos grandes filmes, mas pelo menos 3 fazem parte do meu top ten, filmes imortais, a começar logo no clockwork orange, impressionante na grande tela e cada vez mais actual em minha opinião.

infelizmente

o meu primeiro jardim de cactos


claro que depois do segundo tinha mesmo que vir o primeiro! parece redundante, mas não era uma verdadeira verdade matemática que tal viesse a acontecer: podia muito bem dar largas ao meu esquecimento, afinal quem é que comanda aqui?!

não, não foi ter feito o texto para outra fotografia, foi mesmo propositado só, mas mesmo só, para criar expectativa no leitor imaginário que habita a minha pobre cabecinha sonhadoramente iludida...

[não sei bem o que são essas tais das redundâncias mas espero ter usado muitas: ouvi dizer que ficam muito bem nas varandas selvagens, mas pode ser mentira!]

quanto à foto também é de julho2007 e ilustra a minha primeira experiência com cactos, além dos tradicionais acidentes que todos tivemos de-quando-em-vez: lá tinha de vir a mamã com a agulha tirar os picos...

a minha tentativa: um cereus? uma crassula e uma mammillaria?

gosto muito do modo como este de desenvolveu, mostro a quem quiser [lá estou eu com os meus devaneios:p] ver num futuro post, acho que ía ficar lindo quando os cactos tiverem flor. infelizmente dado o ritmo de crescimento vai ser difícil aguentar o peruano numa tacinha tão pequenina: o irmão maior já tem quase um metro de altura! cresce a um ritmo impressionante e, se continua assim não vai caber na varanda quando for tempo de florir o que, acho, demora anos e anos e mais anos a acontecer... diria que é cacto falacioso mas não tenho bases científicas para justificar tal ousadia audaciosa [qualquer dia fico um master...].

o meu segundo jardim de cactos







Cá está ele, fotografia de julho 2007, ainda tão pequenino, esperem só para ver como cresceu em pouco mais de um ano: está monstruoso!



pronto, está bem, admito que não são só cactos: está lá uma suculenta [hawortia] e uma euphorbia que eu tomei inocentemente por um cacto [a foto é antiga, mas esta descoberta tem só um par de dias].



já tem uns tempos esta minha ideia das euphorbias, tanto que comprei uma recentemente [engraçado que ela trazia uns clones de outras espécies no mesmo vaso; se calhar foram as mãozinhas marotas e fugidias da fotografias que as transplantaram, mas é só um wild guess]. foi um entusiasmo ter finalmente uma! ou melhor, várias, mas umas tao pequenas que desapareceram no novo habitat...



claro que depois disso andei na net a ver coisas e encontrei uns jardins lindos, nos quais habitavam indolentemente uns cactos iguais aos meus: cactos não, euphorbias, porque a minha já tinha dois rebentos de dimensões consideráveis.



é assim, a natureza não pára de nos surpreender! acho que mesmo neste pequeno micro-cosmos ainda existem surpresas, eu é que não as reconheço logo, como verdadeiro leigo que sou na matéria!!!



Cá está a famigerada varanda. infelizmente não consigo encontrar fotografias dos tempos em que estava deserta. talvez tenham ficado no último format...
assim estas foram oficialmente declaradas como as mais antigas panorâmicas do meu jardim, e datam dos finais do longínquo ano de 2006, penso eu de que! já dá para ter uma ideia do espaço que agora já não há...
por esses tempos a impaciente estava verdadeiramente exuberante, nem a minha mãe as consegue ter assim radiosas. com toda a certeza em virtude da meia-sombra perfeita que tinham nessa altura! tenho que rever isso...