Saturday, April 30, 2011

Silvas, Silvas e Mais Silvas...

os dias da quinta: parte II

silvas, silvas e mais silvas... que triste sina era esta, a que a quinta estava destinada. mas, com mais um fim-de-semana de trabuco, já se viam alguns progressos! primeiro passo: um lugarzinho de estacionamento reservado para a ramona...

armado somente de uma poderosa tesoura-de-cortar-relva, e ajudado por uma bela partner de carunchoso-ancinho-relíquia em punho, avizinhava-se uma tarefa de proporções épicas! felizmente desencantei um velho carrinho-se-mão, perdido algures num dos alpendres, para nos ajudar no transporte das malvadas-plantas-espinhoso-invasoras...

cá está o alpendre, com a barrica da água ainda viva e de saúde, e as silvas cortadas como umas belas sebes de jardim! belas sim, mas à devida distância, e com mais de 2 metros de altura...

a degradação já era evidente: com as silvas a levantar as telhas, as infiltrações em abundância e zero de manutenção, tornava-se evidente o fatal destino... mas nada temam! o super-cortador-de-malvadas-e-espinhosas já estava a caminho...

...embora manifestamente surpreendido pela sua pequenez face à colossal e hercúlea tarefa a que, voluntariamente, se oferecia.
era a hora de tirar a capa e por os super-poderes em acção!

Wednesday, April 20, 2011

no princípio era a selva

como prometido aqui se concretiza o regresso. nos últimos tempos tenho-me dedicado a recuperar a velha quinta dos meus avós, já faz muito deixada ao abandono. 20 anos como viveiro de silvas e afins levou a este estado lastimável, apesar do ar selvático nas fotos, a realidade é que dava pena ir até lá...
infelizmente deste começo não tenho boas panorâmicas, nenhuma visão global da situação, só pequenos pedaços isolados deste enorme projecto.
quem se ressentiu foi a varanda que agora está mesmo selvagem, mas isso fica para outra oportunidade...

já se sabe, ao abandono as construções degradam-se a um ritmo alucinante. não sei o que me levou, literalmente, a meter mãos-à-obra...
mas o facto é que, armado de uma tesoura de cortar relva(!) e com a ajuda da minha princesa-anjo-da-guarda, fui abrindo caminho por entre o mar de silvas.
aqui já a coisa estava a avançar, mas as malvadas chegavam ao telhado, invadiam o interior, dominavam a seu belo prazer tudo que se elevava do chão...

foram tórridos dias de verão! se bem me lembro, o suor, a cada tesourada, corria em bica pela minha cara abaixo pingando na terra ressequida. mas a alegria e prazer de cada metro de caminho aberto transmitia-me uma sensação de prazer inolvidável: eu era o livingstone explorando território desconhecido e, a cada passo, encontrava um fragmento do passado. só que deste passado também eu fazia parte.

difíceis belos dias
estes dias da quinta
em que eu trabalhava
e tu tão bela ajudando rias...



foi um longo processo até hoje: uma selva quase domesticada!
para quem duvidava da árdua empreitada, um click tão simples como um pequeno trilho, levou a um enorme trabalho conjunto: se no início éramos somente 2 agora já somos 5; se no início cada metro era uma feliz vitória agora cada dia é um dia mais próximo!

e assim chego ao fim, uma pequena abertura para um tema que espero longo! para terminar aqui fica este vosso escriba a labutar e 2 pequenos sinais de vida na selva, ambos reveladores da beleza simples da natureza...
cada vez acho mais que não há nada como o campo!

Friday, April 15, 2011

A Varanda vai voltar brevemente!

olá a todos, meus amigos, o regresso está próximo! obrigado pelos incentivos, peço desculpa pelo desaparecimento assim, sem mais nem menos, deixando na mão todos aqueles que gostavam de me seguir...
mais ou menos como diz o povo (digital neste caso): águas passadas não movem blogs! por isso cá estou eu outra vez, a ver se recupero o bom humor nesta altura de tão grandes dificuldades, tantas mentiras e enganos. este sério mundo economicista não interessa a ninguém: para depressões bastam as nossas vidinhas.
valem-nos os amigos que o são sempre
valem-nos os hobbies que nos alegram
valem-nos principalmente os que nos amam
amam sempre e para sempre
e o resto é conversa!
cumprimentos a todos e um breve até já...